quarta-feira, 26 de agosto de 2009

As crianças e as babás


Com raras exceções, nao acredito que uma babá que tenta substituir uma mãe ou um pai seja possivel de existir.
Eu sou a unica mãe que vai ao parquinho que meu filho frequenta e, posso dizer em alto e bom tom que meu filho é  unica criança de lá que realmente é feliz.
Digo isso pelo lado afetivo, porque todas as outras crianças demonstram total desequilibrio emocional. E o resultado disso será visto em nosso futuro proximo.
Sei o quanto dá trabalho educar um filho (se sei!) mas a responsabilidade de estar junto é importantissima pois estamos criando seres humanos que ao ficar adultos, irão precisar desses alcerces construidos hoje para viverem bem e em harmonia amanhã.
No meu caso, minha mãe se separou do meu pai eu ainda era pequena e, sem opção, precisou ir trabalhar e colocou uma babá conosco. Ela é otima (digo é pq tenho contato até hoje com ela, é como se fosse da familia), mas mesmo assim minha mãe nao deixou de passar tempo de qualidade comigo.
Se essas crianças que frequentam a mesma praça que meu filho, tivessem esse tempo com seus pais, jamais demonstrariam a tristeza que vejo em seus olhos e a agressividade que vejo em seus atos, como se fossem uma resposta a tudo o que estao vivendo. As proprias babás contam que os pais mal veem os filhos. Isso é triste demais. Eu não podia deixar de expressar minha indignação aqui. Como disse no inicio, sao raras as exceções mas acho que a crianca precisa muito dos seus pais e nada pode substituir isso.
Nota: Claro que hoje em dia, nem todo mundo pode largar o trabalho para se dedicar exclusivamente a maternidade. E que algumas pessoas também não tem parentes que possam ajudar e nesse caso, precisam mesmo de babás. Mas que fique claro que, no seu tempo útil, a qualidade que tiver com seu filho será recompensadora pelo tempo que se esteve ausente. Pode acreditar.

3 comentários on "As crianças e as babás"

Rafaela Lobato on 7 de setembro de 2009 às 10:18 disse...

Simone, sou mãe solteira e tenho que trabalhar o dia inteiro para poder sustentar a casa. Meu filho não tem babá, mas tem uma agenda tão agitada quanto a minha, indo de manhã para a escola e à tarde para um centro de atividades infantis. Tento passar os fins de semana com ele, mas como jornalista, tenho muitos plantões e viagens. O mundo moderno nos atropela, quase sempre. Mas procuro dar ao meu filho de seis anos a convivência com pessoas da família. Neste feriadão de 7 de setembro, por exemplo, ele foi para a fazenda com meu pai. Este tempo com o avô é tão importante para ele quanto o tempo comigo. Legal seria que todos da família também sentissem necessidade de mostrar para as crianças que família é muito mais do que só pai e mãe.

MÃES E FILHOS: on 7 de setembro de 2009 às 22:14 disse...

Rafaela, concordo com voce: familia nao eh so pai e mae. Eu nao mencionei o papel dos avos, tios, padrinhos...porque moramos em Dubai e meu filho so tem a nossa companhia. Por isso resolvi nao trabalhar, pelo menos enquanto moramos por aqui. Todas as vezes que recebemos visita, Lucas fica euforico! A decisao de vir para ca foi dura pois, nao queriamos separa-lo da familia. Mas procuramos suprir na medida do possivel, a falta que eles fazem. Um beijo, Simone.

flavia fiorillo on 1 de outubro de 2009 às 11:44 disse...

Sim, sim, sim. Ai que bom não estou sozinha no mundo!
Escrevi bastante sobre o assunto em meu blog também, gostaria de convidá-las a dar uma olhadinha:


http://mamaesabetudo.blogspot.com/

obrigada!

 

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